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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Tic tac com pressa!

 

O tempo passa rápido diante de nós, o antes rapidamente será agora que se tornará depois num piscar de olhos.  E na velocidade do passar das horas é que perdemos nossa percepção de Vida (a vida é isso que acontece enquanto os ponteiros dos relógios correm). Acordamos pensando no que faremos durante o dia e no decorrer dele lembramos coisas que ficaram no passado e não foram feitas, por exemplo. O hoje é o que menos vivemos, não olhamos o sol pela janela, o sorriso que acompanha o “bom dia”, nem notamos um monte de coisas que, na verdade, são as coisas que verdadeiramente fazem toda diferença.
É uma verdade um tanto quanto cruel, mas as pessoas esperam o depois, lembram-se do antes, contudo, muito dificilmente curtem o agora... Na ânsia de que cheguem as sextas não vivemos de segunda a quinta e vamos gastando vida, como no “Cand Crush” só que ainda mais monotonamente e sem notar que a Vida é um jogo um tantinho mais sério!

Você, assim como uma esmagadora maioria das pessoas, deve sentir que o tempo passa cada vez mais acelerado. Acertei? Pois é, quando crianças havia uma eternidade dividindo o tempo entre um Natal e outro, hoje mal tiramos os ovos de páscoa das gôndolas e já temos panetones. O tempo está veloz ou nós é que estamos em Standby enquanto ele passa? O mundo acelerou ou foi você? Até em períodos de férias notamos que as pessoas querem que o tempo corra ao invés de passar. Quanta insatisfação, que vida mais entediante é esta?
Você, caro leitor,  deve demorar uns sete minutos para ler esta crônica (um pouco mais ou um tanto menos, dependendo do seu ritmo) agora vamos refletir, sete minutos não é muito tempo e mesmo assim há pessoas que não chegaram a esta linha. Leituras longas eliminam leitores, normalmente pessoas que dizem não ter tempo, pessoas sempre com pressa ou em alguns casos, pessoas preguiçosas mesmo! [risos].    

     Para o jornalista canadense Carl Honoré a leitura rápida é um dos sintomas de uma epidemia que assola todas as sociedades industrializadas: o desejo de viver em velocidade. E isto me faz lembrar uma frase cômica, mas real: “Por que correr se o futuro é a morte?” E aí, qual o porquê dessa sensação generalizada de que não conseguimos fazer tudo que queremos? Falta tempo.
 
Fast food no café, almoço e jantar; a síndrome do enter na página que não quer carregar e o tic tac do relógio que não te deixa sossegar... Até teve rima, mas estou com pressa para a poesia.      Em resumo, não podemos deixar de viver, não podemos permitir que os momentos bons ou mesmo os ruins passem despercebidos, eles fazem parte do livro da vida, o da nossa vida! E ainda temos a sorte de que os dias ainda têm 24 horas, é só melhor aproveitá-las. Carpe Diem, expressão de ordem!



Observação: Mais informações poderiam ter sido acrescentadas ao texto, mas o autor estava com pressa.

BC.